Dor nas Costas e Lombalgia

A dor nas costas pode ser sintoma de diversas doenças diferentes, desde doenças reumatológicas até desbalanço biomecânico. A principal queixa de dor nas costas é a famosa Lombalgia.

A lombalgia é mais comum do que você imagina, estudos mostram que até 90% dos adultos apresentarão um episódio de dor lombar durante sua vida, sendo que até 55% das pessoas apresentaram uma crise de dor no último ano!
Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que é gasto cerca de 20 bilhões de dólares por ano com tratamento, sendo uma das maiores responsáveis por faltas ao trabalho.

A dor pode começar subitamente, principalmente como resultado de um acidente ou esforço físico mais extenuante, ou ela pode se desenvolver ao longo do tempo, vindo mais devagar (insidiosamente) devido a mudanças relacionadas  a postura ou a própria estrutura da coluna vertebral. 

São dois, os tipos principais de lombalgia: agúda e crônica.

Aguda:

A dor lombar aguda se resolve em até 3 semanas e na maioria das vezes é resultado de alterações mecânicas como as contraturas musculares. 85% das pessoas com lombalgia terão melhora espontânea em até 3 meses!

Crônica:

Já a dor lombar crônica é definida como dor que persiste por 12 semanas ou mais. Cerca de 20% das pessoas afetadas por dor lombar aguda irão desenvolver uma dor lombar crônica, com sintomas persistentes após um ano. 


Exames complementares podem confundir no diagnóstico e tratamento, existem inúmeras alterações nas ressonâncias mesmo em pacientes sem dor alguma.

A intensidade da dor nem sempre condiz com a seriedade do problema, muitas vezes uma contratura muscular pode doer mais que uma hérnia de disco.

As cirurgias são raramente necessárias, mas devemos ficar atentos para sintomas como : formigamento ou alteração da sensibilidade na região anal e dos órgãos sexuais, dificuldade para controlar urina e fezes e perda de força dos membros inferiores e nestes casos o indivíduo deve procurar assistência médica com urgência.

O tratamento da lombalgia deve ter uma abordagem multidisciplinar, o uso por si só de medicamentos muitas vezes não é o suficiente. É necessário mudanças nas atitudes, mudanças posturais no trabalho e atividades, retirando possíveis fatores desencadeantes. A abordagem deve focar na mudança de hábitos, e na prevenção de dores

Algumas atitudes podem ser tomadas para evitar a dor lombar:

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